por Antônio Carlos dos Reis - publicado em 09/07/2017
Meus caros leitores, na edição quinzenal de 4 a 11 de junho passado, a nossa querida diretora Carmen Lúcia fez um apelo dramático aos leitores, conterrâneos, familiares e amigos, sob o título de “Campanha pela Sobrevivência do Jornal”, no sentido de aquisição de uma assinatura de nossa folha quinzenal, seriamente ameaçada de extinção, se não contar com a nossa colaboração.
É certo que, com a chegada do computador, da internet e da mídia eletrônica, em poucos anos, o mundo passou por uma verdadeira revolução na área da comunicação e quem não se adaptou a essa nova era começou a sofrer sérias restrições e abalos em suas atividades e negócios, não escapa dessa questão a pequena, média e grande imprensa falada, escrita e televisionada.
Dessa forma, nas grandes cidades, jornais de grande circulação, alguns deles centenários e considerados potências econômicas, foram extintos, passaram por graves crises financeiras e deixaram de circular, para a nossa tristeza, bastando mencionar os casos do Correio da Manhã, do Jornal do Brasil e do Grupo Manchete, todos do Rio de Janeiro e dos jornais do grupo Diários Associados de São Paulo, cumpre ressaltar que mesmo os dois gigantes da mídia impressa de São Paulo, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, passam por sérios problemas econômicos, demitindo jornalistas e colaboradores, reduzindo cadernos que compõem suas edições diárias.
A média e pequena imprensa sofreram horrores com as novidades da informática e da mídia eletrônica, pois é certo que nos dias atuais, com um simples toque no computador, temos acesso ao mundo inteiro, via wi-fi, 4G, Google e outros mais, observa-se que a era do papel já era (sem trocadilho).
Infelizmente, esta grave crise chegou ao nosso quintal e o nosso querido “O Imparcial” necessita da ajuda de todos, sob pena de extinção e leva-nos a seguinte reflexão: precisamos de fazer um mutirão em favor do jornal. Temos certeza que muitas pessoas físicas e jurídicas (firmas, empresas) locais não assinam o jornal, embora pudessem fazê-lo e têm poder aquisitivo para tanto. Por exemplo, gostaríamos de saber se o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco Itaú e o Bradesco, são assinantes do jornal e, em caso negativo, bem que poderiam assinar, a título de colaboração com a cidade. Além disso, poderiam perfeitamente publicar anúncios no jornal, recompensando minimamente os lucros que têm no município, com seus negócios e atividades bancárias.
Existem rio-pombenses espalhados pelo Brasil, de norte a sul, de leste a oeste, o mesmo ocorrendo no exterior, Europa, muitos residentes nos Estados Unidos. Estes conterrâneos bem que poderiam colaborar com a cidade, tomando uma assinatura do jornal. Da mesma forma, embora saibamos da nossa pequena e limitada atividade industrial e comercial, e mesmo a agropecuária, idem, prestadores de serviços, é certo que tais empreendedores poderiam colaborar com a cidade, publicando no jornal peças publicitárias de suas empresas e serviços. Por exemplo, a Eletro Tânia, a Boreal, a fábrica de rações Soma, os supermercados Rio Pomba e Rabelo e algumas empresas instaladas no distrito industrial, os quais podem perfeitamente ajudar para que o município e a região não fiquem sem o seu jornal.
Para atrair a nova geração, os jovens da comunidade e da região, seria interessante criar no jornal uma seção dedicada à informática, às novidades dessa área, que surgem quase que diariamente, com noticiário atualizado, cursos, conferências, aulas, etc., mas há necessidade de que alguém inserido nessa área se disponha a levar a cabo esta tarefa.
Meus caros leitores, de nossa parte tudo faremos para tornar menos aflitiva a situação financeira do jornal, mas as nossas possibilidades são pequenas. Entretanto, vamos fazer um trabalho junto a familiares e parentes, que não são poucos, para engajá-los neste mutirão e para que o município e a região, bem como toda a comunidade, não percam um de seus instrumentos de cultura e fiel mensageiro dos fatos que ocorrem na comunidade.
por Antônio Carlos dos Reis - publicado em 23/07/2017
Na edição de 4 a 11 de junho passado, o nosso querido Naico, nas suas deliciosas “naicadinhas”, comentou em tom de reclamação das ausências de Roberto Ferreira Nogueira e do Santão das páginas do nosso jornal e fez um apelo para que eles retornem, uma vez que a Valéria Áureo já atendeu ao pedido do nosso querido e festejado colunista social.
Não sabemos o que se passa com o Roberto Ferreira, uma vez que a nossa convivência é esporádica, mas, em relação ao Santão, temos quase certeza de que vive um momento de desilusão profunda em relação a tudo que está acontecendo neste nosso infeliz país. Pelo menos, foi o que constatamos em uma de nossas visitas à santa terrinha, quando o procuramos para um bate-papo.
O mesmo se passa com este escriba e muita gente, havendo motivos de sobra para tanto desalento e desencanto, pois é certo que o Brasil e seu povo não merecem o que está acontecendo em termos de desenvolvimento de um projeto criminoso de poder, envolvendo quase todos os partidos políticos, com raríssimas exceções, formando uma verdadeira cleptocracia (assalto ao dinheiro público).
Na década de 70, um grupo de metalúrgicos do ABC paulista, do Sindicato da categoria, sob o comando e liderança de Lula, lançou uma semente, que germinou em solo fértil e deu origem ao Partido dos Trabalhadores, apoiado por considerável parcela de professores e intelectuais da USP (Universidade de São Paulo), bem como por outras lideranças civis do Estado de São Paulo, estudantes e simpatizantes da causa.
A nossa grande expectativa e esperança eram: de que desse movimento político surgisse um partido que abrigasse as ideias da democracia social, dando voz e vez ao sofrido povo brasileiro, colocando os interesses da nação acima e em oposição ao corrupto sistema vigente, na base do “toma-lá-dá-cá”, implodindo-o, para reconstruir o Brasil, à semelhança dos partidos socialistas da Inglaterra, da França, de Miterrand, de Portugal, de Mario Soares, da Espanha, de Suarez, da Suécia, da Dinamarca, da Noruega, do Canadá e da Alemanha.
Dessa forma, esperávamos que o Brasil abrigasse um grande regime de democracia social, sob o qual todos os segmentos da nação pudessem conviver, disputar eleições periodicamente e trabalhassem para atingir seus objetivos, implantando seu programa e suas ideias, os quais seriam confirmados nas urnas, em eleições livres e democráticas. Seria um belo exemplo para o mundo e, especialmente, para as Américas do Sul e Central, fortemente influenciadas por péssimas ditaduras.
Infelizmente, nos dias atuais, estamos longe disso. O presidente da República, em horário impróprio e na calada da noite, recebeu um empresário corrupto e bandido(segundo classificação do próprio presidente), para tratar de assuntos nada republicanos, os quais envolviam grossa corrupção e propina. A denúncia do Ministério Público acusa o presidente desses crimes e pediu seu afastamento, o mesmo ocorrendo em relação ao Relator da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
Tudo o que relatamos acima, não faz parte de nenhum discurso de oposição, mas sim constam do Relatório do Deputado Sergio Zveiter, do mesmo PMDB do presidente, Relator da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o qual afirmou: “A presente acusação contra o presidente Michel Temer é grave, e ela não se apresenta inconsistente, frágil e desprovida de força probatória”.
Por sua vez, as mentiras dos partidos políticos envolvidos, estão virando pó ante as delações e provas que aparecem contra eles, tudo indicando que haverá a implosão do velho sistema político-empresarial corrupto, além de contribuir para que nós, os eleitores, ajudemos a enterrar de vez a cleptocracia brasileira (para o povão, regime da roubalheira).
O jornal Folha de São Paulo, publicou na edição de 20 de julho passado que a corrupta JBS tem mais de 20 volumes com documentos, detalhes, gravações de delação, explicando as doações ilegais para cerca de 2 mil políticos, de diferentes partidos. Vai sobrar para todos, segundo o jornal.
E para completar, meus caros leitores, especialmente querido Naico, o Partido dos Trabalhadores, do qual esperávamos muito mais, naufragou, como os demais e daí a nossa profunda desilusão, a minha, e tenho quase certeza, a do meu querido amigo Santão e uma grande vontade de mandar tudo e todos para o inferno, em termos de partidos políticos e seus representantes. Infelizmente, neste momento somos partidários do ceticismo (para a galera, desencanto, desesperança).
por Antônio Carlos dos Reis - publicado em 20/08/2017
Meus caros leitores, o que não está faltando neste mundo são as péssimas notícias, tanto as internacionais, como as nacionais, provocando sérias preocupações como era de se esperar. A primeira delas, de ordem internacional, não poderia ter outro personagem se não o presidente norte-americano Donald Trump, em razão de manifestações violentas provocadas por fanáticos de extrema direita, em Charlottesville, na Virgínia, as quais chocaram o mundo, por seu viés abertamente racista e antissemita.
Percebemos claramente que os extremistas acreditam que um de seus partidários está hoje na presidência dos Estados Unidos, com a cara à mostra, falando as mesmas coisas que eles propagam, com a mudança de apenas uma palavra ou outra, por motivos políticos. Nem se preocupam em cobrir o rosto, como faziam os membros da Ku Klux Klan, organização racista norte-americana.
Mas o que realmente preocupa é que o presidente não condenou, com a contundência que se fazia necessária, as manifestações de ódio e racistas, verdadeiros crimes hediondos, como revelou em declarações para a mídia, com uma certa consideração para com os extremistas.
Embora tenha emitido declaração condenando ambos os lados, o certo é que o embate acontecido na cidade teve de um lado grupos supremacistas brancos e neonazistas armados e de outro lado estavam no local outros grupos para protestar e denunciar o evidente atentado contra os valores mais caros à democracia dos Estados Unidos. O presidente endossou uma falsa simetria, esquivando-se de condenar os manifestantes de extrema direita, provocando profunda decepção para os que esperavam dele a defesa intransigente dos valores democráticos, presentes na longa história política e social da sociedade norte-americana.
O segundo acontecimento, ao qual denominamos segunda péssima notícia, foi o atentado desta semana em Barcelona, uma odiosa carnificina em pleno século 21. Carlos Heitor Cony, consagrado colunista da Folha de São Paulo, resumiu muito bem a tragédia: “Infelizmente, o atentado desta semana em Barcelona mostrou, mais uma vez, que a humanidade pode superar a brutalidade de certos animais. Nesse particular, tivemos recentemente os casos mais dolorosos da raça humana: o Holocausto nazista, a tragédia de Guernica (na própria Espanha) e os diversos atentados em várias cidades e regiões do mundo em pleno século 21. Praticamente a cada ano uma grande cidade é devastada por criminosos que, invocando deuses e territórios, colocam a raça humana no mesmo nível dos animais ferozes”.
E prossegue o festejado colunista e intelectual: “O noticiário desses dias cita os detalhes da carnificina em Barcelona, que se somam às barbaridades de Londres, Nice, Estocolmo, Berlim, Paris, Bruxelas, Munique, Manchester e outras cidades que consideramos civilizadas… Não adiantaram o sonho de Martin Luther King, Nelson Mandela, Mahatma Gandhi e Jesus Cristo. Com lamentável periodicidade, somos obrigados a admitir o bárbaro estágio em que ainda vivemos”.
O terceiro e lamentável acontecimento, ao qual denominamos a terceira e péssima notícia, é a de que as mulheres continuam sendo vítimas das brutalidades e barbaridades dos homens. A Folha de São Paulo, edição de 20 de agosto passado, informa que se o estupro é um crime típico do homem covarde, praticado de forma coletiva ele desce ao grau mais abjeto de selvageria. E continua informando o jornal que para vergonha nacional foram publicados dados sobre sua escandalosa presença no Brasil. São pelo menos 10 por dia, referindo-se apenas aos que são denunciados, revela reportagem do jornal, havendo uma grande quantidade de vítimas que não denunciam os criminosos, por desorientação, por medo de represálias, por um pudor estúpido e do atendimento médico.
E o mais chocante é que mais de 40% das vítimas dos estupros são crianças; uma grande porcentagem é composta de adolescentes e 36% de adultas, prevalecendo entre alguns grupos de jovens e adultos embrutecidos o conceito machista de desprezo pela dignidade e pelo corpo da mulher.
por Antônio Carlos dos Reis - publicado em 01/10/2017
Meus caros leitores, em recente visita ao torrão natal, como se dizia antigamente, verificamos que a cidade está sendo bem cuidada pelo Poder Executivo, Prefeitura Municipal, com a indispensável participação dos vereadores, poder legislativo, especialmente nas áreas de saúde, educação, limpeza pública e lazer.
Neste ponto, para a satisfação da comunidade, o atual Prefeito dá continuidade ao que de bom produziu a administração anterior e pelo que observamos não houve necessidade de ficar implorando, de chapéu na mão, ajuda dos governos estadual e federal, mesmo porque o município, por lei, tem razoável participação nas receitas, o que não o impede de reivindicar verbas extraordinárias, notadamente na área de saneamento básico, de custo astronômico.
Feitas essas observações, notamos algumas falhas, que podem ser facilmente corrigidas e implementadas, esperando que a elas o Prefeito dê a devida atenção. Por exemplo, os passeios(calçadas) em várias ruas da cidade estão em péssimo estado de conservação, a começar pela Av. José Neves, um dos cartões de visita da cidade; idem, na Praça Dr. Último de Carvalho; idem, na Rua Madre Cabrini(em direção ao cemitério); idem, na Rua Bruno José Gonçalves; idem, na Rua Marciano Campos Filho e outras não lembradas no momento.
A responsabilidade de reconstrução e restauração é do proprietário, mas se o Poder Público não notificá-lo para cumprir sua obrigação, acomoda-se e a cidade fica mais feia e causando péssima impressão aos visitantes, além de exigir muito esforço e equilíbrio das mulheres de salto alto.
Em várias ruas da cidade(Av. Dr. José Neves, Praça Dr. Último de Carvalho, Rua Cel. Antonio Pedro, entre outras) foram cimentadas as raízes das árvores, sufocando-as; não existe placa identificadora na esquina da Av. Dr. José Neves com uma das ruas mais novas da cidade, a Rua da Lola.
Não estamos bem de verde e meio ambiente na cidade, havendo muitos locais públicos e ruas sem plantas, árvores, jardins e flores, por exemplo, as ruas Aurélio Salgado, Gerardo Marini, Domingos Inácio, Rua Guarani, Padre Manoel, as ruas do Distrito Industrial, Dr. Dutra, Dr. Queiroz, Cel. Bento, Joviano Teixeira, João Marcelino, Donato Caiafa, Quintino Bocaiuva, entre outras.
Sugestões
Realizar anualmente o Encontro de Corais e Bandas da Região, proporcionando uma feliz confraternização artística e cultural na cidade, além de estímulo aos jovens e idosos componentes dessas organizações culturais, especialmente aos vários adolescentes que tocam na nossa Corporação Musical Santa Cecília.
Apresentações semanais no Coreto da Praça Dr. Último de Carvalho, da seguinte forma: na primeira semana, Corporação Musical Santa Cecília; nas semanas seguintes, um em cada semana, o Coral Municipal Profª Maria Thereza Correa Netto Cunha, Música no Campus, Feliz em Canto, Baterias das Escolas de Samba da cidade, Fanfarras dos Colégios, com o indispensável apoio da Secretaria de Educação e Cultura, que deverá difundir por todos os meios esses eventos culturais, atraindo a população da cidade.
Conversamos com o regente e maestro da Corporação Musical Santa Cecilia, o qual nos informou da existência de uma escola de música na sede da banda, com aulas semanais, sendo certo que o mencionado músico acumula as funções de regente, professor, cuida da parte administrativa, organiza os músicos, faz arranjos musicais voltados para a Corporação Musical, enfim, está com grande sobrecarga de trabalho, necessitando urgentemente do apoio da Prefeitura, no sentido de contratar um professor para dar aulas e organizar uma escola de música para os alunos, proporcionando tempo ao regente de cuidar dos problemas da banda.
São providências de fácil implementação. Esperamos que o Prefeito as atenda.
ATENÇÃO
Não se esqueça de tomar uma assinatura do nosso jornal, apelo especialmente dirigido aos conterrâneos ausentes e aos residentes na cidade, que ainda não tomaram uma assinatura da nossa folha quinzenal. Juntos, podemos salvá-lo, desunidos, vamos naufragar.